terça-feira, 17 de junho de 2008

Rui Aleixo




Confessionário, MMVIII

MDF perfurado, 70x193x0,8cm
desenho a papel químico sobre parede, 16cm (diâmetro)
impressões fotográficas, 22x15cm (cada)

"os muros protegem, guardam confissões e dão-se a ver"
Um trabalho de pesquisa formal e espacial sobre comunicação, comunicabilidade, o canal e o ruído, o permeável e o intransponível. Descontextualizou-se um objecto simbólico (ou uma alegoria) e fez-se dele uso performático. O objecto performativo - o confessionário (prancha de MDF perfurada) - foi instalado de encontro a uma parede cega e o desenho dos buracos que constituem a sua abertura foi rebatido na parede oposta da sala. Na sala contígua, e no reverso da parede onde foi instalado o confessionário, foram dispostas sete fotografias que revelam parcialmente um rosto. No momento captado fotograficamente, o confessionário interpunha-se entre a objectiva e o sujeito.


Rui Aleixo nasceu em 1976 (Lisboa). Em 2007/2008 frequentou o Projecto Individual de Artes Plásticas do Ar.Co (Centro de Arte e Comunicação Visual) e o Curso de Canto na Escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa. Concluiu o Curso Avançado de Artes Plásticas do Ar.Co. em 2007. Expôs na mostra Jovens Criadores 2006, com o trabalho Limbo(s), na área das Artes Plásticas (Montijo). Participou em SIM NÃO, projecto de instalação de Francisco Tropa (auditório de Serralves, Porto) em 2006.

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