terça-feira, 17 de junho de 2008
A exposição Pôr a Par reúne propostas de 9 jovens artistas. Com diferentes abordagens do ponto de vista técnico e formal, partilham, tangencialmente, questões e inquietações muito próximas. Embora com formações distintas na área das artes plásticas, apresentam-se-nos familiares nas relações entre si. Como se de um mesmo enunciado se tratasse. A intenção foi a de colocar lado a lado, alguns dos seus trabalhos, e no mesmo espaço, insurgir (ou sugerir), um mesmo tempo. Ainda que, essa evocação possa ficar apenas na esfera do sensível.
Ana Eliseu
Sem Título
Ana Eliseu (1979) Frequenta o Curso Avançado de Artes Plásticas no Ar.Co. Formou-se em Ciências da Comunicação – variante Comunicação e Cultura na FCSH/UNL, fez Erasmus em Paris na Université Saint Dennis/Vincennes, o curso de cinema de animação no CITEN, e o curso básico do Ar.Co. Realizou os filme Voix Humaine, Casa Grande, Amanhã é hoje mais os girassóis, e em co-autoria com Mathilde Neves, Sobe, adensa, esgarça, desce; Trabalhou nos filmes A máquina de emaranhar paisagens de Herberto Helder; Destruição de uma casa de banho de André Dias, e O que pode um rosto de Susana Nobre.
annanarina@gmail.com
annanarina@gmail.com
Andrea Brandão
Sem Título, 2008
Papel de caderno (pautado)
Dimensões variáveis
Apoio Firmo
“a sua atenção recai sobre o pequeno, o imperceptivel e o privado. O seu trabalho aplica um desvio mínimo à normalidade provocando mesmo assim perspectivas radicalmente novas”
Nasceu em Vila Nova de Gaia a 1976. Formação em Design Industrial na Faculdade de Arquitectura (2000), Curso Avançado de Artes Plásticas no Ar.co (2007). A sua formação complementar (teatro, vídeo, dança e voz) tem vindo a ser feita em workshops com artistas portugueses e estrangeiros. Em particular a bolsa danceWeb Europe no âmbito do Festival Impusltanz em Viena (2007) e as residências de investigação “Case Study” (atelier Re.al) com João Fiadeiro (2006). Participou em várias exposições colectivas, salientando: A exposição Decrescente Fértil com “sem título”, objecto-instalado (2007), na mostra Jovens Criadores 06 com a performance “30 times fuck” e com “Dicionário”, vídeo (super8) no Festival X (2005) e Vtape, 2007.
andrea.brandao@gmail.com
Papel de caderno (pautado)
Dimensões variáveis
Apoio Firmo
“a sua atenção recai sobre o pequeno, o imperceptivel e o privado. O seu trabalho aplica um desvio mínimo à normalidade provocando mesmo assim perspectivas radicalmente novas”
Nasceu em Vila Nova de Gaia a 1976. Formação em Design Industrial na Faculdade de Arquitectura (2000), Curso Avançado de Artes Plásticas no Ar.co (2007). A sua formação complementar (teatro, vídeo, dança e voz) tem vindo a ser feita em workshops com artistas portugueses e estrangeiros. Em particular a bolsa danceWeb Europe no âmbito do Festival Impusltanz em Viena (2007) e as residências de investigação “Case Study” (atelier Re.al) com João Fiadeiro (2006). Participou em várias exposições colectivas, salientando: A exposição Decrescente Fértil com “sem título”, objecto-instalado (2007), na mostra Jovens Criadores 06 com a performance “30 times fuck” e com “Dicionário”, vídeo (super8) no Festival X (2005) e Vtape, 2007.
andrea.brandao@gmail.com
Claudia Realista
2ºC
Os objectos encontrados surgem como portadores de uma Anunciação.
Da sua ossatura vibra uma essência que segreda a Origem.
Ao estar atento, como quando colocamos sobre o ouvido uma concha, os
sons falam do mar, da terra, do sol e, às vezes de um elemento mais primordial,
o humano.
" A Arte parece ser o desejo veemente de decifrar ou procurar a pegada deixada
por uma forma perdida de existência."
in María Zambrano, A Metáfora do Coração e Outros Escritos
Nasceu em 1978, São Sebastião da Pedreira, Lisboa. Bacharelato em Realização Plástica do Espectáculo, E.S.T.C e Curso Avançado de Artes Plásticas do Ar.Co, Lisboa.
Participa na exposição de Bolseiros e finalistas do Ar.co, pavilhão 24 do Júlio de matos em Lisboa, 2007.
realistaser@gmail.com
Os objectos encontrados surgem como portadores de uma Anunciação.
Da sua ossatura vibra uma essência que segreda a Origem.
Ao estar atento, como quando colocamos sobre o ouvido uma concha, os
sons falam do mar, da terra, do sol e, às vezes de um elemento mais primordial,
o humano.
" A Arte parece ser o desejo veemente de decifrar ou procurar a pegada deixada
por uma forma perdida de existência."
in María Zambrano, A Metáfora do Coração e Outros Escritos
Nasceu em 1978, São Sebastião da Pedreira, Lisboa. Bacharelato em Realização Plástica do Espectáculo, E.S.T.C e Curso Avançado de Artes Plásticas do Ar.Co, Lisboa.
Participa na exposição de Bolseiros e finalistas do Ar.co, pavilhão 24 do Júlio de matos em Lisboa, 2007.
realistaser@gmail.com
Liene Bosquê
Entre direito, esquerdo e frente
Nasceu no Brasil em 1980. Frequenta o Curso Avançado de Artes Plásticas no Ar.Co., com bolsa de estudos pela Hovione. Estudou no Brasil, Artes Plásticas na UNESP e Arquitectura na Univ. Mackenzie. Expôs em 2007 no Anteciparte IV e recebeu o prémio; na Exposição de Outono no Ar.Co. e na individual “Nós” no Museu de Arte de Ribeirão Preto. Em 2006 na Coletiva de gravura, Galeria Diferença em Lisboa entre outras exposições no Brasil.
Maria Vidal
"terços passos de mim"
Nasceu em Lisboa a 1971.
Frequenta o curso de Escultura do Ar.Co.(Centro de Artes e Comunicação Visual), desde 2005.
joanicapuf@sapo.pt
Nasceu em Lisboa a 1971.
Frequenta o curso de Escultura do Ar.Co.(Centro de Artes e Comunicação Visual), desde 2005.
joanicapuf@sapo.pt
Mariana Ramos
Pontuação a 5 tempos e 10 andamentos
Instalação constituída por 5 desenhos e vídeo digital,
Lisboa, 2008
10 andamentos
vídeo digital , 44 m 20 s, 2008
Dois atractores estranhos;
Um atractor estranho condicionado;
Um ponto de atracção;
Passagem de um contentor para outro fazendo a curva por cima
grafite sobre papel e suporte de madeira
61×76×152 cm, 2006-2008
Um atractor estranho
tinta da china sobre Draftex, papel, lapis e suporte de madeira
61 × 80 × 122 cm , Lisboa, 2006
Nasceu em 1978, Lisboa. Formada em Escultura na FBAUL e fez o curso avançado na Maumaus Participou em várias exposições desde 1999, salientando as últimas: O Sol do Pintor, Museu da Física, Coimbra (2007); Intérprete, Interpress, Lisboa; Opções e Futuros, Obras da Fundação PLMJ, ArteContempo, Lisboa (2006); E=mc2, Museu Nacional da Ciência e Técnica, Coimbra; Tractor, Fábrica da Cerveja, Faro Capital da Cultura 2005.
maramos21@yahoo.com
http://mariana-c-ramos.blogspot.com/
Marta Caldas
À falta de um braço retorna ao topo.
*
Marcher trop vite
Se fatiguer
Si nous marchons trop vite nous nous fatiguerons
Si nous avions marché trop vite nous serions fatigués.
Faire attention
Ne pas avoir d'accidents
Si tu faisais attention tu n'aurais pas d'accidents.
Si tu avais fait attention tu n'aurais pas eu d'accidents.
*confirmação da lição de francês
Nasceu em 1982, Lisboa. Curso avançado de artes plásticas no Ar.Co. Frequenta o Mestrado de Artes Visuais da Universidade de Évora.
Colaboração na peça exercício de “assouplissemente para violoncelo” , de Maria Teresa Silva e Thierry Simões, na Bartolomeu 5 e no Pátio, ante-câmara, Residência Artística na Fábrica da Pólvora em 2006.
Participa na exposição de Bolseiros e finalistas do Ar.co, pavilhão 24 do Júlio de matos em Lisboa, 2007.
caldas.marta@gmail.com
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Marcher trop vite
Se fatiguer
Si nous marchons trop vite nous nous fatiguerons
Si nous avions marché trop vite nous serions fatigués.
Faire attention
Ne pas avoir d'accidents
Si tu faisais attention tu n'aurais pas d'accidents.
Si tu avais fait attention tu n'aurais pas eu d'accidents.
*confirmação da lição de francês
Nasceu em 1982, Lisboa. Curso avançado de artes plásticas no Ar.Co. Frequenta o Mestrado de Artes Visuais da Universidade de Évora.
Colaboração na peça exercício de “assouplissemente para violoncelo” , de Maria Teresa Silva e Thierry Simões, na Bartolomeu 5 e no Pátio, ante-câmara, Residência Artística na Fábrica da Pólvora em 2006.
Participa na exposição de Bolseiros e finalistas do Ar.co, pavilhão 24 do Júlio de matos em Lisboa, 2007.
caldas.marta@gmail.com
Rui Aleixo
Confessionário, MMVIII
Rui Aleixo nasceu em 1976 (Lisboa). Em 2007/2008 frequentou o Projecto Individual de Artes Plásticas do Ar.Co (Centro de Arte e Comunicação Visual) e o Curso de Canto na Escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa. Concluiu o Curso Avançado de Artes Plásticas do Ar.Co. em 2007. Expôs na mostra Jovens Criadores 2006, com o trabalho Limbo(s), na área das Artes Plásticas (Montijo). Participou em SIM NÃO, projecto de instalação de Francisco Tropa (auditório de Serralves, Porto) em 2006.
MDF perfurado, 70x193x0,8cm
desenho a papel químico sobre parede, 16cm (diâmetro)impressões fotográficas, 22x15cm (cada)
"os muros protegem, guardam confissões e dão-se a ver"
Um trabalho de pesquisa formal e espacial sobre comunicação, comunicabilidade, o canal e o ruído, o permeável e o intransponível. Descontextualizou-se um objecto simbólico (ou uma alegoria) e fez-se dele uso performático. O objecto performativo - o confessionário (prancha de MDF perfurada) - foi instalado de encontro a uma parede cega e o desenho dos buracos que constituem a sua abertura foi rebatido na parede oposta da sala. Na sala contígua, e no reverso da parede onde foi instalado o confessionário, foram dispostas sete fotografias que revelam parcialmente um rosto. No momento captado fotograficamente, o confessionário interpunha-se entre a objectiva e o sujeito.
Rui Aleixo nasceu em 1976 (Lisboa). Em 2007/2008 frequentou o Projecto Individual de Artes Plásticas do Ar.Co (Centro de Arte e Comunicação Visual) e o Curso de Canto na Escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa. Concluiu o Curso Avançado de Artes Plásticas do Ar.Co. em 2007. Expôs na mostra Jovens Criadores 2006, com o trabalho Limbo(s), na área das Artes Plásticas (Montijo). Participou em SIM NÃO, projecto de instalação de Francisco Tropa (auditório de Serralves, Porto) em 2006.
Sérgio Dias
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